quinta-feira, 25 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Pescaria
Desde cedo aprendi
Nas terras do além mar
Ouvi as barbatanas, das
danadas das tainhas
Batendo palmas no ar.
Chegada a hora da ação
Os ouvidos bem atentos
Não tem mais afobação.
Balanço o corpo nas ondas
Nuvens de peixes ao vento.
No perfume do orégano
Tomo uns coles na garrafa
Xeque mate, dou a lançada!
Escuto o baque do cardume
Na queda brusca da tarrafada...
Calaça
Nas terras do além mar
Ouvi as barbatanas, das
danadas das tainhas
Batendo palmas no ar.
Chegada a hora da ação
Os ouvidos bem atentos
Não tem mais afobação.
Balanço o corpo nas ondas
Nuvens de peixes ao vento.
No perfume do orégano
Tomo uns coles na garrafa
Xeque mate, dou a lançada!
Escuto o baque do cardume
Na queda brusca da tarrafada...
Calaça
terça-feira, 9 de julho de 2013
O Silêncio Dos Livros
< ...
A pureza do silêncio
move palavras espectrais
ouve-se o vento e o mar
nas páginas de um livro.
O silêncio cristaliza pérolas
faz crescer ostras , lima pedras,
dá asas a peixes e cobras.
O silêncio devora florestas de livros.
Calaça
A pureza do silêncio
move palavras espectrais
ouve-se o vento e o mar
nas páginas de um livro.
O silêncio cristaliza pérolas
faz crescer ostras , lima pedras,
dá asas a peixes e cobras.
O silêncio devora florestas de livros.
Calaça
segunda-feira, 1 de julho de 2013
No Nó da Cana
Máquina só carcaça
Vez ou outra apita
apita.
apita.
Como um pulmão furado
manchando os dormentes
com óleo queimado.
Na metralha do caminho
serpenteia enferrujada.
Rumo ao porto
levando a negra açucarada
com perfume de algodão doce.
Calaça
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