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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Desejo


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não ter mais travesseiros pálidos
e sim leopardo á espreita em labirintos
garras feras e feridas só para o querer

nas tuas crateras sentir o fogo da erupção
com vinho nos lábios sugar seus seios quentes
deixar escorrer pelas fendas lavas vulcânicas
para depois dos corpos em terremotos
juntar os escombros e recomeçar...



N.Versão


sábado, 7 de agosto de 2010

Vida Oxidada

Cega e surda Juventude
comida de traças em transe
lâmina doce suicida em chamas
fazia dos meus dias fogo corredor

quando tudo não fazia sentido
a vida tinha cores e sabor
a bofetada era minha droga
para amar as mulheres vãs

era um inferno meu paraíso
amava com um ódio do cão
sangue jorrava em cada pancada
a febre do amor era o domínio.

o tempo quebrou nas junturas dos ossos
enferrujando o desejo oxidando meus sonhos...



N.Versão

Insana





Cega e surda Juventude
comida de traças em transe
lâmina doce suicida em chamas
fazia dos meus dias fogo corredor

quando tudo não fazia sentido
a vida tinha cores e sabor
a bofetada era minha droga
para amar as mulheres vãs

era um inferno meu paraíso
amava com um ódio do cão
sangue jorrava em cada pancada
a febre do amor era o domínio.

o tempo quebrou nas junturas dos ossos
enferrujando o desejo oxidando meus sonhos...



N.Versão


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

R O S A



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Guardiã das palavras
após a viagem das folhas
volta a dormir em capítulo


Anjo Do Pé Torto









Rei das gandaias de Londres
poeta revolucionário dos poemas libertários

 dos diversos
versos imersos fecundos no vinho bebido
sorvido no crânio do mundo.

Amou as mulheres como ninguém
das belas as feias. Foi baco, no balacobaco
com homens, fez suruba também.

 mulheres foram a sua perdição
de Augusta sua meia irmã 

 nasceu um filho do fruto proibido.
 Castigado, banido, proscrito da sociedade.


Morreu de febre de liberdade
morto, foi imitado, festejado, desprezado. Salve
anjo do pé torto, George Lord Byron!





N.Versão