nem mesmo vivendo como um símio
numa cela de metal sobre as ruínas
do aço ao farpado do arame
a mente daquele homem
esteve confinada.
da saga dos doze anos ao manicômio
do ovo metálico ao universo dos cânticos
alçou vôo ao sol
como infinito era o caminho de rugas
na face daquela máscara
infinita era até o final a sua deidade
nos fragmentos do velho poeta
asas sobrevoam até hoje
a ilha de San Michele
renovando dia a dia o sol dos condenados
♥