Lapinha cravada nos montes, Piranhas
Contempla o velho chico lento
Rio azul dos acalento.
Passa Francisco, rio passado presente
Lavando lapidando as pedras d'Piranhas
Peixes cidades gente, banham-se as entranhas.
Do alto de xingó a canção do rio
No fim da tarde traz a musica das montanhas
No assobio do vento acende-se Piranhas
Noite ou dia paraíso do sertão
Quem teve nos olhos Piranhas
Lavou corpo alma coração
Como esquecer a velha estação
O museu da pré-história do cangaço?
Da alegria do seu povo da hospitalidade d'Inácio!
Da hidrelétrica do Xingó
dos anjos branco de piau
Das esculturas d'pedras e carrancas de pau
Da folia dos bares da prainhas
Do caldinho de peixe com cerveja e pitú
No banho passeio d' barco, no rio limpo e azul.
Piranhas cidade viva inesquecível
das casas arcos-íris
poema de minha íris
terça-feira, 28 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Por nossas ruínas ancestrais - Calaça&Agatha
.
a casa rococó relicária
existe efêmera desencantada
as traças ruíam do brasão
aos ossos da família
o silêncio a falta de luz
o sol pálido esquecido
numa nuvem doente
a poeira acumulada
dos antepassados
tiram o brilho e o glamour
dos quadros patriarcais
feito herança maldita
de sabujos e proscritos
emoldurados na servidão
de sua linhagem decadente
enquanto amarelam
os cantos das salas vazias
os berços legados
esperam mais um...
a casa rococó relicária
existe efêmera desencantada
as traças ruíam do brasão
aos ossos da família
o silêncio a falta de luz
o sol pálido esquecido
numa nuvem doente
a poeira acumulada
dos antepassados
tiram o brilho e o glamour
dos quadros patriarcais
feito herança maldita
de sabujos e proscritos
emoldurados na servidão
de sua linhagem decadente
enquanto amarelam
os cantos das salas vazias
os berços legados
esperam mais um...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Praga Para Egos's Red Label 12 anos.
amaldiçoados
sejam
os que bebem
do ego envelhecido
em barris de carvalho
sejam
os que bebem
do ego envelhecido
em barris de carvalho
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Recordações
(...) essa mulher é um mundo! - uma cadela
talvez...- mas na moldura de uma cama
nunca mulher nenhuma foi tão bela ... Vinicius de Moraes
E que de tanto tentar entende-lo
Ouvia-se sons do quebranto do mar
Em búzios que pairavam o silêncio
Uma boca madura doce sugava-me
Alquimia do toque da língua em choque
O percurso era de rio sem rumo redemoinho
Imaginava-me escravo as correntes de um deusa
Os corpos fremiam feito bandeiras ao vento
Sugando-me seiva aos urros do sal a saliva
Em leite pêlos pele e poros transbordavam
Vazios nossos corpos pairavam na névoa
Os olhos olhavam-se lacaios dos desejos
Enquanto feromônios perfumavam nossos lençóis
♥
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